Cromoterapia na organização de ambientes
*trecho retirado do livro Cromofluidoterapia - Toques Quânticos Através das Luzes e Cores.
Os orientais afirmam que, para a escolha das cores
que serão usadas num ambiente, precisa-se de um estudo de seus acordes cromáticos, de forma que a
vibração das cores proporcione um espaço agradável e equilibrado com seus tons,
nuances e frequências que irão influenciar as pessoas e suas respectivas
personalidades. Conviver com determinadas cores diariamente num ambiente
depende da vibração das mesmas, pois elas irão interferir e atuar diretamente
na saúde física, mental e emocional dos seres humanos. Por isso a importância
dada por aqueles que se dedicam ao estudo das cores em todos os setores da
vida, seja na Cromoterapia, para a cura de doenças, seja na Cromosofia, para os
ambientes de trabalho, de culto, hospitais, escolas, casas e até mesmo nas
roupas que usamos.
Por exemplo:
a tonalidade branca em paredes de fábricas causa cansaço visual nos operários,
podendo provocar acidentes, pois o cristalino dos olhos necessita de um
estímulo das vibrações das cores para reagir e responder com um olhar
visualmente tranquilo e, ao mesmo tempo, ativo.
Paredes em tons bege ou cinza tornam o ambiente depressivo, pois, como são
cores neutras, não oferecem estímulos visuais para manter a frequência
vibracional reativa em relação a uma cor. Para os quartos de dormir de crianças
são indicadas as cores azul ou verde-claro, pois desenvolvem a calma e a
tranquilidade, proporcionando um bom sono. Já nas salas de recreação, as cores
em tons de laranja e verde são ótimas para ativar o mental, a alegria e a
leveza, enquanto os tons de amarelo e degradês de azul favorecem atividades
recreativas ao mesmo tempo em que atenuam a hiperatividade. Por isso a
importância dos estudos sobre a influência psicoterápica das cores na mente
humana.
No momento de escolher as cores para algum fim
específico, devem ser levadas em consideração as suas frequências vibracionais
e como elas irão interferir no ambiente, que tipo de sensação vibracional
poderão passar. Também há que se considerar que a escolha de uma cor para um
ambiente pode em parte ser subjetiva, pois existe uma área do cérebro que
controla o comportamento físico, outra que estimula nossas emoções, outra
responsável pela fala, e outra ainda que ajuda nos processos mentais, todas
atuando juntas e interferindo em nossas percepções e preferências no espectro
de cores.
Tudo o que vemos logo é enviado, através do nervo
óptico, a determinadas áreas do cérebro, que por sua vez enviam sinais ao nosso
corpo para que ele reaja àquilo que os olhos viram. Portanto, as cores de tudo
que vemos em nosso cotidiano influenciam nossos temperamentos, movimentos
físicos, pensamentos, sentimentos, linguagem, enfim, tudo na vida sofre
influência das luzes e cores.
Devemos, ao escolher as cores que serão adotadas em
nosso ambiente familiar, escolar, profissional ou mesmo em locais de lazer,
clubes e associações, levar em consideração que as cores afetam nossa
disposição e nossos sentimentos, que poderão ser altamente positivos e
estimulantes ou negativos e depressores. Algumas cores e os tons que manifestam
têm apelo universal, ou seja, são usadas e indicadas pelas frequências
vibracionais que emitem; por exemplo, as cores primárias claras e brilhantes
podem nos levar a uma maior alegria e contentamento; as mesmas cores em tons
fortes e opacos podem, em poucas horas de contato, levar a irritação e
ansiedade. Já as cores secundárias mescladas com paredes de cor neutra são as
preferidas dos arquitetos e decoradores de interiores. Algumas delas ficam bem
em ambientes diferenciados e, na verdade, podem ser aplicadas em ambientes de
trabalho e residenciais, lembrando sempre que existe um sistema próprio e único
de preferência e empatia por
determinada cor, em sintonia com o temperamento de cada um.
Muitas vezes, a escolha de uma determinada cor ou a
combinação de mais de uma em um ambiente íntimo e pessoal, como sala de estar,
quarto ou local de trabalho, soa como um desafio. Por exemplo, pode-se adotar
uma cor que normalmente não se escolheria, mas que lhe foi terapeuticamente
indicada, usando o princípio da complementaridade, ou seja, a cor antagônica a
sua preferência pode, muitas vezes, trabalhar determinado aspecto de sua forma
de ser e de sua personalidade que precisa ser ativado ou sedado.
A seguir, apresentamos alguns exemplos de tons e
cores que se complementam em um ambiente:
Rosa com vermelho, para locais bem específicos,
assim como marrom com amarelo, ou castanho-amarelado com amarelo forte quase
laranja. Cinza e preto com azul e verde em tom sobre tom. Lilás com azul e tons
de rosa. O branco total só é admissível se as cores dos elementos internos,
como móveis, quadros, cortinas e janelas, fizerem um contraponto de equilíbrio.
Como tem ocorrido nos últimos tempos, a adoção do preto, em algumas partes da
casa, paredes e piso, quando mesclado com cores vivas e vibrantes, é uma
escolha feita predominantemente por jovens. Apenas recomendamos evitar tetos
negros, pois levam o cérebro a relacioná-lo com o escuro da noite, fechando o
ambiente, por mais iluminado que seja, podendo levar à depressão. Ficar em um
lugar assim por algumas horas ou um ou dois dias, tudo bem, mas num ambiente em
que se permanecerá muitas horas por dia, é psicologicamente sufocante.
Já as cores básicas e algumas secundárias têm um
tipo de tom que as torna mais suaves e agradáveis, numa composição de Cores em
um ambiente. Refiro-me aos tons pastel,
que são qualquer tipo de cor do espectro solar, mais atenuada, vibrando numa
frequência suave. O uso de lamparinas e luzes coloridas mais fortes e intensas,
acesas só por algumas horas, no mesmo ambiente, proporciona um equilíbrio de
luzes e cores em que, muitas vezes, a própria refração de luz e cor através das
lamparinas dá ao local uma cor mais vibrante e intensa; apesar das cores
básicas serem em tons pastel. Utilizar luzes e sombras mais escuras das mesmas
cores, que vão se projetar pelas paredes, intensificando os tons suaves
existentes, tornará o local mais aconchegante.
Espelhos estrategicamente colocados no ambiente
irão refletir as cores e luzes dos objetos do entorno, sendo muito indicados
para dar uma sensação de amplitude. Existem cores que fecham e tornam o local
menor e outras que ampliam e refletem luz, proporcionando uma sensação de
amplitude. Por esse motivo, recomenda-se a adoção de espelhos para refletir essas
cores luminosas, pois eles vão intensificá-las, abrindo visualmente o espaço e
fazendo-o parecer mais amplo e ventilado.
Dentro da psicologia das cores, do Feng Shui e dos
profissionais de design de interiores,
o uso correto dos tons e combinações de luzes e cores fará toda a diferença no
cotidiano de quem frequenta esse ambiente.
Comentários
Postar um comentário